Athletico Paranaense quer ter a MELHOR SAF do BRASIL

Após a coletiva de imprensa da última segunda-feira (27), o presidente do Conselho Administrativo do Athletico, Mario Celso Petraglia, emitiu uma nova declaração nesta quarta-feira (29). Nesta ocasião, o líder divulgou uma carta no site oficial do clube, informando que a chapa CAPGigante agora adota o nome de Athletico do Futuro.

A chapa de Petraglia foi a única a se inscrever para a eleição, o que significa que será aclamada no próximo dia 8 de dezembro para liderar a gestão no quadriênio 2023-2027. O Conselho Deliberativo será presidido por Aguinaldo Coelho Farias, com Paulo Afonso Cunali e Ney Pinto Varella Neto como vice-presidentes, além dos secretários Carlos Valdir Henze Junior e Maurício Augusto Bonato.

Conforme mencionado por Petraglia na carta, os membros do Conselho Administrativo, incluindo ele como presidente, serão Henrique Gaede, Ademir Adur, Enio Fornea, Luiz Alberto Kuster e José Lúcio Glomb.

Por fim, o líder rubro-negro enfatizou as conquistas fora dos campos, referindo-se à “melhor SAF do Brasil” e assegurou que, estando livre de dívidas, “o Athletico está, sim, em condições de formar um grande time para competir no ano do nosso Centenário”.

Qual o cenário do Furacão?

Com uma estrutura sólida e as finanças em excelente estado, o Athletico-PR destaca-se como um modelo de gestão para o futebol brasileiro. Mesmo assim, o Furacão está ativamente envolvido nos bastidores para estabelecer uma Sociedade Anônima do Futebol (SAF) em 2024, ano do centenário do clube.

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Em uma entrevista ao Grupo Globo, Mário Celso Petraglia, presidente do Athletico, explicou que a busca por investidores tem uma razão simples: o clube atingiu seu limite. Em outras palavras, isso significa que o Furacão alcançou o ponto máximo e não pode progredir mais no cenário do futebol brasileiro e sul-americano com o orçamento atual. Essa limitação está relacionada ao tamanho da torcida.

“Nossa torcida é reduzida, um terço da torcida do Atlético-MG, do Cruzeiro, do Grêmio e do Internacional, que são clubes que maturaram na década de 70. O Athletico ficou pra trás. A maturação tem acontecido agora, no final do século, e leva 50, 60 anos para formar uma torcida. Ainda o Paraná é um fenômeno à parte, porque são três Paranás. O Paraná paranaense, o gaúcho e o paulista. Temos essa dificuldade ainda, mas estamos crescendo”.