Dinheiro: FURACÃO já é o terceiro maior do Brasil

O Athletico teve o terceiro maior contrato de naming rights do futebol brasileiro ao rebatizar a Arena da Baixada, antes conhecida como Estádio Joaquim Américo Guimarães, como Ligga Arena. O anúncio oficial ocorreu em junho, em um evento considerado pelo clube como um “marco histórico”.

Conforme apurado pelo portal UmDois Esportes, a empresa de telecomunicações Ligga Telecom pagaria R$ 200 milhões para vincular sua marca ao estádio por 15 anos. Esse valor equivalia a R$ 13,3 milhões por temporada. Embora uma proposta de 30 anos de contrato por R$ 500 milhões tenha sido colocada na mesa de negociações, as partes optaram por fechar pelo período mais curto.

No Brasil, apenas Corinthians e Palmeiras tinham acordos mais vantajosos pela cessão da nomenclatura de suas casas. A Neo Química Arena, inaugurada em 2020, valia R$ 300 milhões ao Timão em um contrato de 20 anos, uma quantia e tempo idênticos ao que o Palmeiras negociou em 2013, antes mesmo da inauguração do Allianz Parque.

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Pioneirismo no Brasil

Nem a Arena MRV, do Atlético-MG, inaugurada no segundo semestre de 2023, superava a negociação feita pelo Rubro-Negro. O Galo receberia R$ 60 milhões por dez anos de naming rights, com a possibilidade de estender a parceria por mais cinco anos por outros R$ 30 milhões. Ao todo, seriam R$ 90 milhões por 15 anos.

Entre 2005 e 2008, o estádio do Athletico adotou o nome de Kyocera Arena, em uma parceria estabelecida com a empresa japonesa de tecnologia Kyocera. Este foi o primeiro caso de naming rights no futebol brasileiro.

Naquela época, o clube recebeu aproximadamente US$ 1 milhão por temporada, porém optou por não renovar o contrato devido à busca por uma valorização de seu ativo. Essa busca pela valorização demorou 15 anos, mas o Furacão finalmente concretizou outro acordo para gerar uma receita significativa com seu estádio.