Torcedoras prestam queixa na polícia em assunto que envolve o Athletico

Um coletivo de torcedoras do Athletico formalizou um documento relatando ameaças em decorrência de posicionamentos contrários à contratação do técnico Cuca, que foi anunciado como o novo treinador do clube paranaense no início da semana.

No ofício, assinado pelo grupo Atleticaníssimas, há um alerta às autoridades sobre as ameaças e expressa preocupação com a segurança física e mental dos torcedores nos eventos do Furacão. O documento foi encaminhado à Polícia Civil e ao próprio Athletico.

“Recebemos muitas mensagens. “Eu sei onde você assiste o jogo”, mencionando o setor da arena que assisto aos jogos. Tem muitas mulheres que estão com medo de comparecer à arena. O Athletico é minha vida, acompanho desde que me conheço por gente, mas estou decidida a não ir ao estádio por medo do que pode acontecer comigo. Nunca passei por isso, nunca recebi tanta mensagem odiosa na minha vida.”

Polêmica

O anúncio oficial do treinador pelo Athletico ocorreu na segunda-feira, sendo escolhido pela diretoria para suceder Juan Carlos Osorio, que foi demitido no final de semana. A divulgação gerou divisões entre os torcedores do Athletico nas redes sociais, principalmente devido ao envolvimento do treinador em um caso de abuso sexual de uma menor de idade ocorrido em 1987, na Suíça.

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Manifestações contrárias à contratação de Cuca foram expressas por várias torcedoras, além de torcidas e movimentos, através das redes sociais. Por outro lado, uma enquete realizada no site do Globo Esporte revelou que mais de 85% dos 5,7 mil votos foram favoráveis à escolha do treinador.


A situação teve origem em 1987, durante uma excursão do Grêmio pela Europa. Cuca, juntamente com outros três atletas – Henrique Etges, Eduardo Hamester e Fernando Castoldi – foi detido sob a acusação de envolvimento em atividades sexuais com uma garota sem o devido consentimento.