Vazou o acordo INCRÍVEL do ATHLETICO-PR com a prefeitura

Em julho de 2023, o Athletico chegou a um acordo com a prefeitura de Curitiba e o governo do Paraná para a reforma da Arena da Baixada, visando a Copa do Mundo de 2014. Após mais de nove anos de disputas judiciais, a assinatura do acordo tripartite entre as partes foi realizada na tarde daquele dia.

O acordo ainda passaria pela aprovação do Ministério Público do Estado do Paraná (MP-PR) e, posteriormente, pela Justiça para homologação. O custo final da obra do estádio ficou estabelecido em R$ 590 milhões, devido ao perdão de juros e multa aprovado pelos deputados paranaenses em outubro do ano anterior; caso contrário, o valor seria de R$ 1,2 bilhão.

Essa quantia seria equitativamente dividida entre os três envolvidos: clube, estado e município. Notavelmente, o Athletico comprometeu-se a assumir a dívida integral e efetuar os pagamentos dos financiamentos ao longo de 15 anos.

Entenda a situação!

A amortização do saldo devedor contemplaria partes proporcionais do governo e da prefeitura, e os títulos de potencial construtivo remanescentes do convênio original (R$ 250 milhões) seriam utilizados para quitar a dívida. O Athletico assumiria R$ 190 milhões, realizando um pagamento à vista de R$ 50 milhões, mais R$ 43 milhões nos próximos 12 meses.

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O restante (R$ 96 milhões) seria parcelado em 15 anos com juros de 1,9%. Como garantia, o clube comprometeu-se a utilizar os R$ 200 milhões provenientes do contrato de naming rights com a Ligga Telecom ao longo do mesmo período.

Quanto ao estado e ao município, ambos acordaram em contribuir com R$ 75 milhões cada. A avaliação da quantia, que antes apresentava divergências, foi definida pelo Ministério Público (MP-PR). O governo comprometeu-se a efetuar o pagamento ainda em 2023.

No caso da prefeitura, o pagamento seria realizado por meio de títulos precatórios, com data definida para 15 de junho de 2025. O valor final, entretanto, seria de R$ 43,3 milhões devido ao acordo estabelecido com o Athletico, que envolvia a não cobrança pelas desapropriações no entorno da Arena e pelo prédio da imprensa não entregue ao município.