O Athletico contará com Juan Carlos Osorio como treinador da equipe. O colombiano iniciará a pré-temporada ao se reapresentar no CT do Caju, focando nas competições como o Campeonato Paranaense, a Copa do Brasil, a Sul-Americana e o Campeonato Brasileiro. Juan Carlos Osorio é conhecido por seu estilo característico, que deixou uma marca distintiva em sua trajetória como treinador.
“Os brasileiros têm o mais importante que é o talento. Têm controle da bola e o passe em dois toques. Muitos jogadores no mundo têm de controlar, ajustar, preparar e passar, são quatro tempos. Aqui, a maioria joga com dois. Mas tem de melhorar a parte atlética e tática. O jogador brasileiro é parecido com os da Colombia, da praia, tranquilos, alegres, relaxados, gostam de festas. Pensam só no amanhã.”
“Existe pressão em todos os lugares do mundo, mas o nível dessa pressão é maior no Brasil, sim. Porque o futebol é o pão de cada dia aqui, tudo é voltado para o futebol. Na Colômbia, falamos que tudo gira em torno do futebol, mas não como aqui. Aqui é muito maior. “
Sobre o comportamento de Neymar: “Infelizmente a arbitragem nos atrapalhou. Futebol deve ser um jogo viril, de homens, de contato, e não com ‘palhaçadas’. Chegamos a ter quatro minutos de um lance com bola parada. Isso interferiu no comportamento dos jogadores.”
Sobre as canetas
“Meu pai trabalhou em um laboratório farmacêutico, era um homem extraordinário e me ensinou desde muito pequeno: “Tem que escrever, porque é melhor um lápis pequeno do que uma memória larga. Vermelho não é o que está errado, é o mais importante. E em azul eu escrevo o resto. Isso eu não criei, quem me ensinou foi meu pai.”
“O rodízio não é um princípio de jogo, mas de vida. Por exemplo: você tem cinco cinegrafistas, mas cada vez que vai fazer uma entrevista especial, leva sempre o mesmo. Os outros quatro vão pensar que você não confia neles. No futebol é igual. dinheiro, todos têm. Chega um momento em que o que eles querem é a glória de vencer, de contribuir, de jogar e sentir parte disso.”
“É um grande desafio fazer os jogadores entenderem que o rodízio é um princípio do jogo. Não se compara jogadores por dinheiro ou por história. Isso se respeita. Mas o princípio é de que em um grupo de trabalho todos sejam importantes.”